sexta-feira, 20 de abril de 2012

Carreira Criativa

Carreira tradicional "versus" carreira criativa dispersa
Nesta penúltima semana de abril de 2012, um médico (e antropólogo, o asio-americano Jim Yong Kim) assumiu a presidência do Banco Mundial. Diante de seu currículo, é impossível fugir à discussão entre seguir uma carreira tradicional, linear, em comparação a uma "carreira criativa", pautada por diversas áreas em que se deu a formação profissional.
Guardadas as devidas cautelas em determinados casos, como a preponderância de indicações políticas, a ocupação de altos cargos sempre foi marcada por escolhas baseadas no que a pessoa é capaz de fazer de diferente para mudar a organização. Bom, pelo menos nos últimos 20 anos, quando a palavra de ordem passou a ser "inovação"!
Evitemos especular sobre qual  "o" melhor caminho: seja uma carreira escalonada ou um currículo marcado por atuações em diversas áreas e garimpagens em diversos campos.
Em se tratando de grandes e centenárias corporações, obviamente, a carreira no sentido tradicional é o que se espera encontrar, mas há de se destacar que, nos níveis estratégicos mais altos, uma das qualidades exigidas para esses cargos é a capacidade de fazer (e lidar) com elementos que podem ser extremamente díspares em relação ao que sempre foi o cerne, o "core business" do empreendimento.
Uma carreira criativa segue outros parâmetros. Ao invés de ser construída sobre tijolos empilhados de conhecimento adquirido, abrange pontos diversificados e se envereda por áreas que agregam valor qualitativo aos que possuem uma certa natureza curiosa e inquieta a ponto de mergulharem em atividades aparentemente sem nexo umas com as outras.
É assim que surgem pedagogos que mesclam aulas com o teatro, físicos que se tornam artistas, estilistas que vão trabalhar na construção de navios, professores de história que se tornam maitres... e médico-antropólogos que são escolhidos para liderar uma das maiores instituições financeiras do mundo.
Vantagens e desvantagens existem para qualquer lado que se olhe, mas o que parece é que carreiras criativas estão sendo bastante valorizadas neste momento. O panorama de carreira ideal, contudo (e pelo que podemos ver atualmente), vem se configurando como aquele que alia uma progressão de conhecimentos profissionais à agregação de ampla visão e cultura gerais.


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